4 resultados para incapacidade

em Universidade Técnica de Lisboa


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A OA é a doença reumática mais comum no ser humano e uma doença crónica com impacto elevado na sociedade. Tem repercussões na saúde, ao nível da funcionalidade, comprometendo a realização das atividades da vida diária e a qualidade de vida dos indivíduos. Uma das articulações mais afetada pela OA é a articulação do joelho. O tratamento eficaz requer a combinação de tratamentos farmacológicos e não farmacológicos. Os tratamentos não farmacológicos, principalmente o exercício e a educação do doente têm vindo a ganhar importância, no que se refere ao controlo dos sintomas. A realização do estágio curricular surge no programa comunitário PLE²NO. O programa é considerado uma opção não farmacológica no tratamento e controlo dos sintomas da Osteoartrose (OA) no joelho. Os principais objetivos do estágio no PLE²NO consistiram: aquisição de conhecimentos teóricos relacionados com OA e práticos com vista ao aperfeiçoamento da prescrição do exercício; aquisição de competências essenciais à ótima liderança e comunicação com as pessoas e instituições envolvidas; prescrição de exercício a indivíduos com OA no joelho; cativar e motivar as pessoas para a prática de exercício; e determinar a eficácia de um programa de 3 meses de educação e exercício nos sintomas, aptidão física e qualidade de vida dos idosos com OA no joelho. Na aptidão física verificaram-se diferenças significativas na capacidade aeróbia, flexibilidade e velocidade da marcha. Nos indicadores de saúde houve melhoria em praticamente todos os parâmetros avaliados: mobilidade, cuidados pessoais, dor/mal-estar e sintomas de ansiedade/depressão. Assim, esta intervenção revelou-se ser uma mais-valia para o tratamento não farmacológico da osteoartrose do joelho a médio prazo.

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A presente dissertação apresenta a análise da eficácia de regimes de proteção, nomeadamente fisioterapia e alterações no posto de trabalho, aplicados a operadores que sofrem ou sofreram de lesões músculo-esqueléticas relacionadas com o trabalho, do membro superior, numa amostra de operadores de uma empresa da indústria, composta por 41 homens e 14 mulheres, com idades compreendidas entre os 28 e os 53 anos. Ao longo do estudo foi aplicada uma compilação de questionários que avaliavam a perceção dos operadores no que diz respeito à incapacidade do membro superior e à prática de atividade física. No final da análise verificou-se que houve uma melhoria na capacidade funcional dos operadores após terem sido sujeitos a regimes de proteção, no entanto não se verificaram diferenças estatisticamente significativas quando comparada com as variáveis sociodemográficas. Foi recolhido o score de risco dos postos avaliados e na sua maioria, o nível de risco identificado era baixo, com algumas exceções. Ao longo do estudo, a adesão dos operadores foi muito positiva, mas alguns mostraram desânimo pois sentiam que os seus problemas não estavam a ser tratados convenientemente, segundo os seus pontos de vista. No final da dissertação são apresentadas as limitações do estudo e algumas propostas futuras.

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Introdução: No atletismo existe uma prevalência de lesões e sintomas de sobrecarga, havendo a possibilidade de monitorizar o início e a evolução das mesmas. Objetivos: Traduzir, validar e aplicar o Oslo Sports Trauma Research Center Overuse Injury Questionnaire (OSTRC-O) a atletas de atletismo. Metodologia: O questionário OSTRC-O foi traduzido para português e aplicado por e-mail semanalmente (durante 7 semanas) a um grupo de atletas (n=23), verificando em que medida o esforço/sobrecarga a que estão sujeitos em duas regiões anatómicas específicas (anca e coxa) poderá afectar o seu rendimento e/ou mesmo ser alvo de lesão desportiva. Resultados/Discussão: A prevalência média de lesões de sobrecarga para todos os atletas, em qualquer área anatómica foi de 44,0% (95% IC 35-53). A prevalência média de lesões de sobrecarga substanciais, problemas que causam moderada/severa redução no volume de treino ou performance desportiva ou, completa incapacidade de participar em treino ou competição foi de 13,7% (95% IC 7-19). Não obstante os sintomas de sobrecarga serem prevalentes nas duas áreas, a prevalência semanal de problemas de sobrecarga foi maior na coxa (40%) do que na anca (15%) Conclusões: O OSTRC-O permitirá basear-nos na limitação da funcionalidade e não no tempo de paragem dos atletas, oferecendo a possibilidade de um controlo semanal mais real. Neste estudo sobre atletismo a prevalência média semanal de lesões de sobrecarga na coxa (40%) foi maior do que a prevalência semanal de lesões de sobrecarga na anca (15%).

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Introdução: As lesões medulares acarretam consigo a problemática da deficiência, as suas respectivas sequelas interferem na qualidade de vida bem como na independência funcional destas pessoas, sendo habitual a existência de limitações que se prolongam ao longo a vida. O presente estudo visa a caracterização de sujeitos com lesão medular há mais de um ano, no que diz respeito à sua qualidade de vida e independência funcional, assim como, a relação entre as variáveis sóciodemográficas (género, idade, estado civil, escolaridade e profissão) e clínicas em estudo (nível, tipo, etiologia e data da lesão). Materiais e Métodos: O presente trabalho apresenta-se como um estudo observacional exploratório descritivo com abordagem quantitativa. A amostra foi formada por indivíduos adultos com lesão medular recrutados através da Associação Salvador e Associação Vida Independente. As medidas instrumentais utilizadas pelo estudo são o questionário sóciodemográfico e clínico, bem com a escala MIF (Granger, Hamilton, Keith, Zielezny, & Sherwins, 1986) e a escala SF-36 (Ware % Sherbourne, 1992). Resultados e Discussão: As análises demonstraram valores satisfatórios. A independência funcional e sua respectiva dimensão física e sóciocognitiva revelam resultados estatisticamente significativos com a variável nível neurológico. No que diz respeito à qualidade de vida esta demonstrou resultados estatisticamente significativos entre a dimensão desempenho emocional e a escolaridade entre o desempenho físico e a profissão e vitalidade e idade. Revelou igualmente valores satisfatórios entre todas as dimensões e o nível neurológico, entre a função social e data da lesão e por último entre a etiologia e função social, vitalidade, dor, saúde geral e mental. Conclusão: Os resultados obtidos com este estudo vêm reforçar a visão de que apesar dos indivíduos experienciarem um evento traumático e aspetos negativos após a lesão medular, há diferentes níveis de percepção de QoL e IF e que estas variam em função de algumas variáveis sóciodemográficas e clínicas. Neste ponto são ainda apresentadas as limitações do estudo e discutidas propostas de trabalhos futuros.